Sesimbra

Sesimbra

‘A TRAGÉDIA DA RUA PORTUGAL’


CRONICA – 00

(O Condomínio – As Eleições para a Administração)

O Sr. Coelho vive num Condomínio enorme com a sua digníssima Família, a esposa sempre muito bronzeada e os três rebentos. É um já bem antigo Condomínio que ocupa toda a Rua Portugal composto por um prédio de dimensões já consideráveis e mais uns quantos prédios próximos ou adjacentes como lhes chamam. Ali vivia com os pais onde cresceu e se formou até que casou e mudou-se assim que apareceu um apartamento que vagou, o 24º Direito. Bem aparentado, como sempre, o Sr. Coelho, ligado às economias era por todos conhecido como o Senhor Doutor.
Ora não é que, para a última reunião de condóminos que teve lugar para eleger a Administração do Condomínio… apessoado que era e mesmo causando há algum tempo boa impressão em alguns dos condóminos, candidatou-se ao lugar mas não foi suficientemente persuasivo para ser eleito por maioria absoluta como Administrador do Condomínio. O vizinho do 8º Direito, o Sr. Portas, também muito bem conhecido no prédio, igualmente candidato ao lugar, ilustre conhecedor das feiras e mercados das redondezas, ficou logo a seguir na votação. Com toda a diplomacia que lhe é peculiar o Sr. Coelho convidou logo o Sr. Portas para se unirem e, juntos, administrarem aquele enorme prédio, a precisar de obras e, ao que constava, com as contas em situação muito complicada.
Mas, cuidadosos, remeteram para mais tarde informarem todos os condóminos da real situação do prédio pois, ao que constava, adivinhavam para ali uns buraquitos financeiros, uns défices, umas derrapagens, etc… mas só depois de tudo bem analisado e visto pelos seus próprios olhos é que poderiam pronunciar-se. Até porque, como administradores daquele condomínio, tinham de convidar alguns dos vizinhos, uns já conhecidos e amigos do Sr. Coelho que até o desafiaram para se candidatar ao lugar e outros conhecidos e também amigos do Sr. Portas e assim distribuir diversas Funções na gestão do prédio…
Depois de muitos serões a discutir quem ia fazer o quê lá começaram uns jantarinhos e uns chazinhos em casa deste ou daquele vizinho que eles achavam serem os adequados para os vários cargos necessários na Administração do Condomínio para os sensibilizar para a nobre causa de fazer parte e os ajudarem a gerir o prédio. Alguns ficaram convencidos, outros nem tanto o que os obrigou a procurarem por entre outros condóminos os que tinham perfil para tal. A menina Cristas ficou de tratar da Organização do Condomínio e de mandar tratar dos Jardins e Piscinas assim como das questões do ambiente que se respira enquanto o inquilino do 2º Direito, o Sr. Gaspar, homem calmo, ponderado e que mede, lentamente, cada palavra que diz e pensa antes de falar e agir, foi logo convidado para tomar conta dos dinheiros do prédio e fazer os Orçamentos, etc… O Sr. Portas, o tal vizinho do 8º Dtº, ficou encarregue de dar apoio ao Sr. Coelho e ate de o substituir se for necessário assim como de tratar das negociações que fossem precisas com os condóminos e com as Administrações dos outros prédios que existem nas ruas das redondezas. O Sr. Macedo que morava no 31º Direito e que até já tinha colaborado noutras Administrações anteriores ficou de tomar conta da segurança do Condomínio, assim como que a administrar das áreas internas e comuns enquanto a Srª D. Paula do 20º Frente-Direito tomou conta da justiça do Condomínio. Já o Sr. Relvas, do 12º Direito, homem muito sabedor destas políticas de condomínio, foi convidado para tomar conta dos Assuntos da Assembleia onde a Administração reúne com os Condóminos que representam, por procuração os demais inquilinos do prédio, sim que num prédio tão grande assim uns tem de representar, bem ou mal, os demais, e representam!
É curioso verificar que a maior parte dos Condóminos que compõem a Administração do Condomínio da Rua Portugal vivem quase todos nos andares do lado Direito ou nos andares Direito-Frente do Prédio… Coincidências talvez…

:)  Nuno Teodósio – Março 2012

Gosto de Ti...

Gosto de Ti porque…
Preenches aquele vazio no meu Coração,
Das aos momentos da Vida um Sentido,
Tornas Real o Sonho da Partilha,
Fazes Falta quando não estás,
Porque…
Aconchegas o meu Dia-a-dia num Abraço,
Num Beijo Carinhoso ou de Mãos dadas,
Neste Estar na Vida um do Outro,
Incondicionalmente neste Desejo
E porque…
Correspondes a este Sentimento por Ti,
Amo-Te mais ainda…

Acordar Contigo...

Acordo contigo sempre no pensamento
Momento a momento mais enraizado
Ontem, hoje e amanha na vida um do outro
-
Tem, como eu, toda a certeza
E, sem medos, construímos este futuro a dois!
-----------
Nesta certeza que partilhamos Encontramos o desejo comum,
Ligados num trilho convergente de Sentimentos cada vez mais fortes
Oceano de desejo e amor tão forte, Nosso e especial por ser só e tão nosso.

PORQUE TE AMO!

Não sei que diga, que pense ou sequer tente imaginar

Apenas sei o que sinto no mais profundo do meu ser

Este Amor que inunda a Alma e o Corpo até estontear

Bramindo em frémitos todo o corpo, de intenso prazer

Lume que aquece pensamentos, incendeia e faz arder

Recônditos desejos de agora e sempre ao teu lado estar

Submergindo a intensidade do Amor que me retribuis

Enquanto me deleito nesse Teu profundo sentimento

Onda suave mas intensa, doce mas tão arrebatadora

Um misto de prazer que nos faz juntos adormecer

Num sorriso rasgado nos lábios que intensamente te Beijo.



Com Todo o Amor! 2011-08-05

Última Crónica.... O GOVERNO!

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.

Olá, sejam bem-vindos de novo meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade, se bem que hoje podem abrir uma pequenina excepção visto ser a última crónica desta primeira série, portanto, contentem-se em ler assim ao lusco-fusco, mas com cuidado, para não desgastar a vista senão lá se vai a mísera poupança pró oculista.

Bem, mas hoje estou aqui para vos falar do Governo…. O que é o Governo afinal? Comparemos as coisas numa casa de família mas com dez milhões ou mais de filhos, enteados, sobrinhos, primos, avós, tios e outros que tal, alguns que fazem alguma coisa, outros que não… estão a conseguir imaginar?... Eu também não, mas isso (como diz a Teresa Guilherme, agora não interessa nada!)

Toda a populaça a viver numa casa e lá vêm uns, todos aperaltados e com mais esperteza e dizem, temos de nos organizar… e são os primeiros a organizar a coisa dizendo que os que estão ao lado deles representam o pessoal todo segundo eleições universais e representativas em que metade do pessoal, desculpem a expressão, está-se a borrifar para o caso.

E assim surgiu a Assembleia da República…. E, só por acaso, minhas amigas e meus amigos, sabem o que quer dizer república? Ah, não sabem!… Pois é, aqui a vossa mui ilustre e sabedora amiga diz-vos, vem do latim: ‘Coisa Pública’ pois é!… Ora, aquilo é tudo menos público, ou, pelo menos, digo eu, decente para público assistir… hehehe…

E por isso mesmo é que a República está como está, melhor que todos nós e sabem porquê? Porque ela ainda só está com as mamocas à mostra, isto por causa da crise desde que ela apareceu… e nós? Nós, já nem de tanga estamos, é mais fio dental, e cada um sente-o na pele…

Pronto, ou ‘prontes’, como está agora na moda dizer-se, lá está o meu Manel a chamar-me por causa da janta…. Que um raio parta o ‘hóme’! e me deixe em paz… Sim, que paz é o que todos estamos a precisar para conseguirmos por as contas em dia…e em noite, que isto todo o tempo conta para fazermos as continhas à vida… E é cá cada PEC a saltar para a rua todos os dias…. Aposto que um destes dias até é oportuno mudar o nome a este cantinho à beira mar…. passa a  ser o PECTUGAL, sim, com tanto PEC assim ao menos sempre ficava tudo a fazer ‘pendant’.

Despeço-me, primeiro porque o meu Manel está muito irrequieto e p’lo andar da coisa hoje ainda vai haver açorda, mas sem carapaus porque ‘fritos’ já estamos todos nós… e depois porque acaba aqui a primeira série das Croniquetas da Vossa Maria Populina, sempre à vossa mercê… pró que der e vier…. E o que nos espera não é bom agoiro ai não é não… o melhor é irmos todos á ‘bruxa’… mesmo não acreditando, o certo é que, como dizem nuestros hermanos: ‘que las hay, hay!’… e mais não digo Amigas e Amigos…

Ficam para Todos Vós, os Beijos e os Abraços bem apertadinhos, desta Vossa sempre Amiga, que aqui se despede…. Até à próxima Série de Crónicas!

‘Maria Populina’                                                                                                                     
(By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 14 – OS MERCADOS

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.

Olá, Ora sejam muiyo bem-vindos de novo meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade que até essa está cada vez mais cara… esperemos pela abertura dos mercados livres das energias a ver se as facturas baixam um pouco. Ora cá estou eu já a falar dos mercados que nos interessam… já estava a ver as minhas amigas com a sua alcofinha para irem à Ribeira ou ao Bolhão, já para não falar do Mercado de Arroios ou de ‘Champs D’Ourique’, mas nada disso…estes são outros mercados, se bem que estes também nos dão muitas dores de cabeça…

Ora são os mercados mobiliários, ora são os imobiliários, só me fazem lembrar os elevadores do Sheraton de Lisboa, ou do Porto…. Ora andam vertiginosamente para cima ora descem a toda a velocidade.  E nós, a olhar para eles…. Que mais podemos fazer? E depois é assim, nos elevadores ainda percebemos o seu sobe e desce mas noutros mercados tal não é assim tão obvio… (agora até parecia o Perez Metello) pois é, não são mas é nada óbvios… Ora sobe o preço do gasóleo e da gasolina e o preço do crude está a descer, ora sobe o preço dos combustíveis e o crude também sobe… isto é só para subir e moleque ou povo pagar?

E se começarmos a falar dos mercados da bolsa…. UI! Nem imaginam a barafunda… ora acordam a subir ora acordam a descer, ora estão na redline ora estão no azul ou no vermelho e o pior é quando as bolsas vão à piscina, sim que elas são muito chiques, não passam sem piscina e sem ‘spa’…ora estão na linha de água, ora afundam-se ora flutuam como quem faz corpo-morto. Pois é mortos esfalfados e afogados em dívidas estamos todos nós e vejam lá os mercados da banca… lucros e mais lucros e ‘spreads’ a subir e taxas a crescer e o povinho a pagar, hom’essa que assim mesmo é que é… e… vira!… virou!, Ora sobem as taxas ora sobe o ‘spread’ e o povinho cá está para pagar! Virou!... Desculpem-me mas deixei-me entusiasmar pelos Vira do Minho que hoje já é do país todo…, quer dizer…todo, todo, todo, também não é bem assim,… ora vejam lá como é na Madeira e nos Açores… ou seja este é o Vira do Continente! O Nosso vira desta Prainha à beira mar plantada com vista para o Mar e com a Europa toda de costas voltadas para nós…. O Que os nossos amigos ou ‘hermanos’ podem esperar é que depois de nos afundarmos o pouquinho que falta, todas as cidades e vilas da fronteira ficam com praias magníficas para irem a banhos… Badajoz passará a ser uma nova  Benidorm e do lado de lá de Alcoutim ainda vira uma Barcelona, só que com os ares do atlântico e as aguitas um pouco mais fescas.

E assí será, será como cantan e encantan nuestros hermanos! (ah pensavam que a Vossa populina não hablava castellano? Pués qué si, por pressupuesto, e não é só para ir comprar ‘caramielos’ a Espanha que já nem isso rende tal está o nosso mercado da doçaria. Ficamo-nos com os doces conventuais, as barrigas de freiras, uns papos de anjo e umas tortas de Azeitão que isto depois acaba tudo com os diabetes aos saltos.

A propósito para os doentes já nem o mercado farmacêutico pode ajudar…morra-se marto, morra-se farto!

Olé!

E Já sabem que a minha próxima e última Crónica é sobre o GOVERNO ou (DES)GOVERNO deste País!

Para Todos Vós, os Beijos e os Abraços bem apertadinhos de sempre,j á com saudades pelo fim desta primeira série de crónicas, desta Vossa sempre Amiga,

‘Maria Populina’                                                                 
                                    (By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 13 – O IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Olá, sejam bem-vindos de novo meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise ainda está a léguas e léguas de lhe vermos o fim ao fundo do túnel… a não ser o governo, mas disso falaremos outro dia meus Amigos.
Hoje a Maria Populina vem cá falar-vos do Imposto de Circulação… que é como quem diz…termos de pagar para andar por aí… até no nosso dia-a-dia de trabalho… e não só! O mais óbvio é para os que têm ‘popó’, esses pagam logo o imposto para andarem pelar ruas, ruelas e ainda por cima sem local onde arrumar o carro… se fica com as rodas detrás na passadeira, lá vai um Imposto de multa, por não estar a circular… se circula e faz uma manobra mais complicada, lá está uma multazita por circulação… é imposto em cima de imposto….
Só faltam imporem um imposto de circulação e consumo de oxigénio – já não falta muito! Sim, por exemplo a cada dúzia de passos…um euro… e pronto, …não acham bem??? Quer dizer, se andamos nos transportes… pagamos a circulação, ou seja o passe que dizem social ( a estes preços, vai lá vai!), se andamos a pé ainda não pagamos o ar que respiramos mas pagamos as meias-solas que gastamos…é só pagar, pagar, pagar… e nem para deduzir no IRS dá…
Imaginem só os IMPOSTOS DE CIRCULAÇÃO a que estamos sujeitos… experimentem enviar um livro a uma amigo que se encontre no estrangeiro e reparem no ‘Imposto’ que pagam para lá chegar… experimentem pedir a um primo na província para vos mandar um folar, daqueles bons e genuínos, lá da terra e vão ver o que custa o imposto para circular de autocarro desde Trás-os-Montes até à capital… enviem um montinho de papéis de um processo qualquer para uma cidade na Europa e olhem bem para o ‘imposto’ que os CTT cobram para fazer circular os vossos papelitos até ao destino… ah pois é, meus amigos, é assim mesmo!
Quase me atrevia a actualizar a musica do falecido António Variações…
Quando o Governo não tem Juízo / O Povo é que paga, o Povo é que paga… / Quando o Governo não faz o que é preciso/ O Povo é que paga, o Povo é que paga…
E por aí fora… continuava se não fosse o meu Manel já a chamar-me para lhe ir preparar a janta… ai este ‘Hóme’ que nunca me deixa acabar as minhas lições como deve de ser poiis está sempre esgalgado com uma fome que não lembra nem ao diabo! E cá a vossa Mª Populina que se governe a arranjar sustento para tal estômago sempre esfomeado… Qualquer dia… mando-o dar uma volta, mando-o Circular… o pior é o quanto isso me pode custar… ah pois é! não há bela sem senão.
E Pronto, por hoje fico por aqui mesmo pois vou fazer uma açordita que é o mais económico e uns peixitos da horta, sem feijão verde, que está p’la hora da morte… Bom apetite e  não esqueçam, queridos leitores… a minha próxima crónica é sobre os MERCADOS. Não é o do Bolhão nem o da Ribeira…são os outros….
Para Todos Vós, os Beijos e os Abraços bem apertadinhos como é hábito, desta Vossa sempre Amiga,
‘Maria Populina’                                                                                                  
                    (By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 12 - Lição de ECONOMICISMO....

Lição de ECONOMICISMO                                                            

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Olá, sejam bem-vindos de novo meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise aí está a Ferro, Fogo e… como sempre…. Sem dinheiro…que se veja! E aqui vai hoje uma lição de Economicismo para ajudar todos a vencer a malfadada Crise…. Quer dizer, pelo menos, para alguns, claro!
Como Mestra em Economicismo, esta lição de hoje é muito importante para todos vós. Em primeiro lugar há que deixar bem claro o que é Economicismo e Economizar… ou seja aquilo que os políticos apregoam e aquilo que, nós, o povinho, temos de fazer… economizar e cada vez mais… Ora esta história é muito complexa mesmo… para alguns é comprar com cartão e desconto no talão e o que se pensa que se lucra lá se vai no acréscimo dos preços… há quem diga que há zero de aumento e de preocupação pois o preço é igual o ano inteiro… acreditam nisso? Depois temos as marcas brancas com preços que, no fim do carrinho cheio, vemo-nos petos para pagar a conta… onde nos ajudam então???  Em nada! Ponto parágrafo! A não ser… na dúvida, que nos assalta o pensamento enquanto a economia nos assalta a bolsa… e de que maneira!…
Vamos mas é passar da teoria à prática que assim aprendem de certeza a amealhar nesta lição de Economicismo: Ora bem… vamos ao supermercado, como sempre, primeiro fazemos uma lista: leite (4pacotes), manteiga (2 pacotes), Bolacha Maria (3 embalagens), batatas (2k), cebolas (2K), rebuçados para as crianças (2 emb.), carne picada para hambúrguer (1k), Bifanas (4k), Cenouras (4k), couve lombarda (2 couves), nabos (1,5k), Azeite (2 garr.) … e pronto! Aqui está a lista…
Vamos agora à parte da economia… É assim: 2 litros de leite diluídos em água dá quatro litros… e não se nota nada…diz-se que é leite magro…, 1 pacote de manteiga chega para um mês… há que ter atenção ao colesterol, as bolachas Maria, 1 pacote chega decerto, portanto, com metade faz-se um bolo com margarina e café e a outra metade, bem repartida, dá para os putos levarem para a escola – meia bolacha por dia para cada um e já é farináceo a mais… metade das batatas e das cebolas para não fazer os guisados tão caldosos e a carne picada dá para quatro hambúrguer, pequeninos pois a carne em exagero faz mal…o resto dá para dois empadões, pelo menos para 6 refeições familiares, as bifanas (2 k chegam) servem para uns 2 ou 3 jantares com a sobra e o sogro, acompanhados com batata frita (aos quadradinhos muito pequeninos…) e couve lombarda salteada pois tem fibras e faz bem ao intestino. Estão a ver como é a Economia? Com a s cenouras e os nabos (como nós) faz-se uma sopa que, com um pouco mais de água dá para quase 1 mês e…vivamos felizes…. O que sobra das compras vai para o ‘migalheiro,’ sim que o que se consegue juntar são as meras migalhas do pouco pão que nos passa pela mesa…e em dias de festa… talvez um dia dê para juntar tudo e fazer uma fatias… de cobre… que nem a dourada chegam pois não há guito para os ovos… e ‘paridas’ muito menos…. O que custa um parto  nos nossos dias…
O meu Manel hoje quer ‘rabanadas’… esperem aí que vou abrir a janela da sala e a da cozinha e isto vai ser cá uma ‘rabanada de vento’ que o ‘home’ fica duas semanas de cama… eu, pelo sim pelo não, vou por um xaile…
E não esqueçam, queridos leitores… a próxima crónica é sobre o IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO!
Para Todos Vós, os  Beijos e os Abraços bem apertadinhos como é hábito, desta Vossa sempre Amiga,
‘Maria Populina’              
                                                           (By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 11 – Ou Melhor, CRÓNICA Nº 13,53 - O I.V.A.

                                 
Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Olá, sejam bem-vindos de novo meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise está para continuar! Como todos estão a ver!... E a ler…!
Basta começarmos pelo número da Crónica que do 11 passamos para o 13,53 (IVA incluído)
O IVA diz-se ser o Imposto (ai que coisa que já começo a ficar farta dos Impostores… há 3 crónicas que não me deixam em paz) do Valor acrescentado…ora expliquem-me lá, acrescentado a quê… isto é tudo manigância para terem mais lucros… meia dúzia de carcaças, mais IVA, uns quilitos de batatas, mais IVA, uma dúzia de cebolas, mais IVA, uma samarra para encobrir, e mal, o frio, mais IVA…isto não é um IVA, é mas é uma OVA!
Obrigação a Valer e sem Argumentos… (OVA) assim é que se devia chamar esta… coisa que chamam IVA.
Sim sem argumentos, pelo menos para nós, e escrevam o que vos diz esta amiga do coração…porque depois os ‘big fish’ que é como quem diz os ‘tubarões’ e os ‘chernes’ da política, com as suas grandes empresas vão gabinete do Sr. Teixeira, apresentam as facturas e mais facturas e conseguem recuperar o IVA…ora uma OVA para todos eles … nós pagamos e eles é que ainda recebem como se precisassem tanto ou mais que nós…. Mas é mesmo assim, escrevam o que a Vossa Populina diz…
- Manel, não me interrompas o meu serviço cívico, tá mas é caladinho senão não há filetes para o jantar… levas mas é uma solha e, e…. ora esta isto agora já não podemos ser cronistas…?
Voltando à Vaca Fria, ou seja ao IVA, esta é a maior desonra a que todos nos sujeitamos, pagar por algo que não precisamos ou, pior ainda, pagarmos por algo que nos é imprescindível.
Vejam bem como os senhores dos impostos nos manipulam… se não pagamos a água e a luz… morremos à fome e à sede, se não pagamos o IVA dos produtos que consumimos… não temos direito aos mesmos…
Assim, o IVA  é, nem mais nem menos que o monstro das nossas bolachas, comes uma, ele quer comer 23, comes um pão, ele come 23% do todo e por aí a diante…. 23 é para o do estado e, se juntarmos a isso aos Outros Impostos,… o que sobra não é nada e, se for alguma coisa é para nós pagarmos…. Como sempre… lá terá que ser…
E não nos vale de nada protestarmos, nem fazermos greve, nem nada disso… como povo que somos, levamos no lombo e, para alguns, ainda conseguimos ter algum heroísmo!...
Bem Hajam….
Vá, meus queridos Amigos, até à minha próxima Crónica que vai ser Uma lição de Economicismo! .
Para Todos os  Beijos e Abraços bem apertadinhos para todos, da Vossa sempre Amiga.
‘Maria Populina’                                                                                                  
(By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 10 - AS MAIS-VALIAS...

CRÓNICA Nº 10 -  AS MAIS-VALIAS                                                         

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Olá bem-vindos de novo leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise continua! E de que maneira!...
Como a uma promessa nunca se falha…cá está a vossa amiga Populina para vos falar das Mais-Valias. O que são as Mais-Valias, perguntam os mais distraídos destas coisas da Economia e do Economicismo.
Vamos lá então às Mais-Valias, …bem, parece-me é que mais valia não me ter metido nisto das mais-valias pois não é nada fácil de explicar!
Ah já me lembrei…. Lembram-se na última croniqueta vs falar da casita da gaivota, ora pois bem, minhas amigas e meus amigos, aqui temos nós um exemplo de mais-valias… sim que a esta hora o Sr. Aníbal já deve estar a pensar que, na altura, mais valia não se ter metido naquela negociata em que vende um pinto, ou melhor, troca um pinto por uma galinha poedeira como se de um pinto se tratasse sem pagar assim o Imposto ( os Impostores não foram atrás dele) e pronto ficou ali com uma galinha e com o aviário todo com uma data de poisos e etecetrera e tal para os amigos que ficaram ali a viver mesmo ao lado. Ora muito bem, se se compra algo por dois euritos e se vende por meia dúzia de euritos…. o que é que aconteceu??? Nada, porque primeiro que nos paguem, vai lá vai, dava para construir outra Santa Engrácia. Agora se falarmos de milhões de Euros ou dólares ou o que quer que seja, sobre o ganho que houver na venda, há que pagar imposto aos Impostores… mas como isso são os negócios de milhões a nós não nos rala nada não é?
Experimentem comprar um T0 ali na Brandoa por uns sessenta mil euros, deixem passar uns vinte aninhos e se o conseguirem vender por sessenta e quatro mil, pensam que ganham quatro mil, não é? Pois então, esperem pelos Impostores, ou seja pelos Senhores dos Impostos que nos Impõem… e vão ver que ainda têm de pagar uns cinco ou sais mil euros… e aí ficam a pensar como eu: Mais-Valia era estar muito quietinho que aquilo ainda havia de servir para qualquer coisa nem que fosse dar a uma instituição de Caridade que ainda abatia qualquer coisa no IRS, ah pois é…
Sigam os meus conselhos e vão ver como a coisa começa a melhorar até porque , também vos digo, pior do que já está é, como dizem as tias muito chiques, de todo impossível! Tá a ver? (ou melhor, a ler?) é mesmo verdade para elas as mais valias é sempre a do ‘ mais valia ter ido à festa da tia Dádá que ainda trazia meia dúzia de ‘rissoles’ para o jantar lá em casa, ou mais valia ter ficado em casa em vez de ir à festa pindérica da tia Mimi que nem um croquete tinha para servir era sumo de laranja e uma zurrapa que até agoniava, ou ainda, mais valia ter casado com o tio Balsemão que hoje estava na Quinta da Marinha em vez de ver as pérolas e os brioches a desaparecer lá de casa, só porque escolhi para par o Oliveira e Costa… mas enfim alguém previa isto??? Bem, não digam que eu não vou avisando.
Vou mas é tratar do empadão para o meu Manel que ele vem da Bola com uma galga… mesmo de pois de umas doze minis e um belo par de coiratos…
Vá, meus queridos Amigos, até à minha próxima Crónica que, como já adivinham, vai ser sobre o IVA.
Aqueles Beijos e Abraços bem apertadinhos para todos, desta vossa sempre Amiga.
‘Maria Populina’                                                                                                           (By Nuno Teodósio)