Sesimbra

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ALERTA: INSTRUMENTALIZAÇÃO DO ENSINO PARTICULAR COM CONTRATOS DE ASSOCIAÇÂO



Não dá sequer para acreditar!... quando, às escolas do Ensino Privado com Contrato de Associação, lhes retiram os Lucros garantidos para se gabarem de serem melhores que os estabelecimentos de Ensino Particular que sobrevivem exclusivamente...das mensalidades que os Pais e Encarregados de Educação, muitos com enorme sacrifício, pagam ...para ter um ensino mais próximo, num equilíbrio ESCOLA-ALUNO-FAMÍLIA.
E essas escolas com Contrato de Associação que vivem em grande e com milhares de alunos que lhes fazem crescer os lucros com milhares, milhões de Euros... Sá Assim se compreende ESTA INSTRUMENTALIZAÇÃO... é Vergonhoso!


Que a Comunicação Social saiba distinguir os vários tipos de Escola do Ensino Particular...

Parece um espectáculo com GUIÃO e já bem ENCENADO! Poderá ser...TEATRO...de Fantoches ou UMA FANTOCHADA! Tenho Dito!
Nuno Teodósio

CRÓNICA Nº 6 DA 'Mª POPULINA' - A BOLSA

CRÓNICA Nº 6  -  A BOLSA                                                                                        
     Nuno Teodósio

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo, Doutora em Qualquer-Coisa e Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade. Em primeiro lugar, mereço os vossos parabéns pois acabei de concluir o meu Doutoramento em ‘Qualquer-Coisa’, o primeiro no nosso País (sim, que nestas coisas nós somos sempre os primeiros).
Passo então a explicar aos meus amigos o que é A Bolsa. Este é, de certeza, o tema mais fácil para perceberem. Bem, eu também, da forma como vos explico, percebem logo à primeira, não é? Pois é! Então cá vai a explicação da forma mais simples: A Bolsa é uma coisa que são duas ou melhor ainda, para perceberem melhor, são três... a Bolsa, Bolsa, a Bolsa, Bolsa de Valores Mobiliários e a Bolsa, Bolsa de Mercados Imobiliários... Até aqui tudo muito fácil! Ora a Bolsa, Bolsa é a nossa, aquela que usamos todos os dias, dentro da carteira, com os eurozitos, os poucos que há para o nosso dia-a-dia mas que, com os meus conselhos vão rendendo e, vá-lá, vá-lá que ainda nos vamos aguentando. Depois, temos as outras duas Bolsas, que movimentam mais uns eurozitos que nós, também diga-se de passagem que não são assim muitos mais... são só uns milhõezitos com aqueles zeros todos que nos deixam a cabeça a andar à roda e que já nem conseguimos converter nos velhitos escudos. Mas isso também não tem agora nada a ver com o assunto. O que interessa é perceber o que são as duas Bolsas que nos restam... a dos Valores que tem a ver com o Mobiliário (não, não é nada disso, não tem a ver com a cómoda, a mesa e as cadeiras lá de casa...  se bem que, para alguns, é cá cada cadeirão... ui, ui...) ou seja, com a quilo que se mexe que é móvel como por exemplo os jogadores de futebol, as acções, coisas da Banca e de outras empresas que se compram e vendem de um dia para o outro num sobe e desce que ora está no verde, ora está no vermelho ou ora está na ‘linha de água’ que é como quem diz, em águas mornas ou melhor ainda, no não aquece nem arrefece. Entendidos até agora? Ah, claro que sim, eu já sabia... A seguir vem a Bolsa dos Mercados e aqui convém não fazer confusão... já sabia que estavam a pensar que tinha a ver com o que sacamos da nossa bolsa quando vamos ao mercado e queremos três quilos de maçãs e só trazemos um e meio, e mal pesado, ou queremos duas dúzias de carapaus e só trazemos uns seis ou sete porque a bolsa esvaziou-se num instante... mas não, essa é a primeira de que vos falei, a Bolsa, Bolsa. Esta, a dos Mercados é a dos Imobiliários... das coisas que não podem mudar de lugar, que não se mexem... quer dizer, a não ser quando alguém se lembra de ‘gamar’ a alguém aquilo que não se mexe... um prédiozito, por exemplo. Mas adiante, essa bolsa é aquela dos Imóveis, das casitas, dos apartamentos, etc... das coisas que também andam para cima e para baixo como os elevadores e que tem a ver com a conjuntura do Mercado.... ora está bom para comprar predios, vivendas e outras coisas e tais, mas não há ‘money’ (hoje é à inglesa), ora está bom para vender porque nos fartamos de ganhar umas pipas de euros que até parece uma Herança do Rockfeller... quer dizer, quem tem alguma coisa para vender… pois, cá para a gente, o pouco ou nada que ainda temos já está Hipotecado... Tal como o nosso País... Ai este meu Manel que está sempre apressado por causa do jantar... hoje é porque dá bola na TV e, segundo a bolsa dos valores mobiliários houve uns jogadores quaisquer que foram vendidos por umas ninharias de duzentos ou trezentos milhões de euros...(ora o que é isso para nós?) e o meu Manel quer ver se ele vale mesmo esse dinheirão! Pr’á próxima venho cá falar-vos dos Bancos.
Bem, muito à pressa, só dá para vos deixar os Beijos e Abraços desta vossa amiga sempre ao dispôr.
‘Maria Populina’                                    (By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 5 DA 'Mª POPULINA' - O SR. PRESIDENTE

CRÓNICA Nº 5 
O SR. PRESIDENTE                                                                            

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade. Lá fomos todos, uma vez mais, às urnas... cruzes, credo, canhoto!... nada tem a ver com os serviços fúnebres... se bem que, no que se compara ao tédio de ir às urnas, um velório sempre é mais animado, contam-se anedotas e revêem-se velhos amigos e amigas. Mas pronto, ir lá pôr o papelinho bem dobradinho para ninguém ver é que foi importante.
Como esperado, lá ganhou o Sr. Presidente e agora a questão mais pertinente: O que é ser Sr. Presidente? Ora a Vossa Amiga Populina está cá mesmo é para vos explicar estas coisas:
Ser Presidente não é nada fácil, é um cargo a desempenhar muito difícil e que exige muita, mas mesmo muita responsabilidade. Ora imaginem só, ser Sr. Presidente obriga a ter de ir trabalhar todos os dias, com ‘choffeur’ (pensavam que aqui a Amiga Maria não sabia falar francês? Ah pois é!) Mas, onde ia eu?... Ah, só a trabalheira e os nervos miudinhos de não se poder atrasar porque o sr. ‘choffeur’ está lá em baixo à espera e, se calhar, a empatar o trânsito que às dez da manhã, não se esqueçam, é hora de ponta para os ricaços, que nós, os do povo, temos a hora de ponta às sete da matina. E depois, imaginem o que é ter guarda frentes e costas e lados (só falta um por baixo e outro por cima) sim, que nunca se sabe quando um pombo se descuida... ou a EDP tem uma caixa aberta no passeio... E depois, ter de ir num carro preto, blindado e tudo mais e, ainda por cima para um escritoriozeco num Palacete... é obra, e não é para qualquer um... exige-se ter um cavaco de testa! Ah pois é…!
Depois, o Sr. Presidente tem de ter algum vagar na sua agenda (será que é um Moleskine?) para poder fazer as visitinhas aos amigos no estrangeiro, com convites formais e tudo... tudo com muito rococó... (esta faz-me lembras qualquer coisa que escrevi antes sobre os pombos...) bem, vamos mas é ao que interessa que o tempo escasseia que o meu Manel já tá para ali a refilar...
Ia eu então a dizer que o Sr. Presidente ainda tem de dar despacho logo pela manhã, bem cedinho às nove... bem deve é ‘despachar’ de casa pois por hábito só precisa de ‘picar o ponto’ no escritório depois das dez... E depois, são cerimónias e inaugurações, cortar fitas (desculpem isto era eu a fazer um flash-back, ou seja, a voltar atrás ao tempo da outra senhora).
Acima de tudo, o Senhor Presidente precisa de ajudar quem precisa, velar pelos interesses dos que têm dificuldades e de quem sofre. Tem de ter sempre, mas sempre, sempre, boas acções, boas acções dele e da família, acções para dar e vender (principalmente se com isso lucrar alguma coisa).
E, por fim, o Sr. Presidente tem de estar sempre sorridente para motivar a populaça, ou seja, tem de estar sempre muito Alegre (sem qualquer tendência de Voto, ou de Veto!) Ora bem... cá está tudo bem explicadinho que, como já sabem, destas coisas percebo eu.
E ficam, como já é habitual, com as minhas beijocas e os abraços do costume até à próxima Crónica sobre A Bolsa.
Desta Amiga, sempre à Vossa mercê,     ‘Maria Populina’                                                 
(By Nuno Teodósio)
Post-scriptum: O Sr. Presidente tem ainda como função…. não dar cavaco a ninguém. Tenho dito!

PSEUDO SONETOS I, II e III em 11-1-11

III


És o sonho que destruí
Desdenhando o nosso amor
Nunca até hoje, até aqui
Percebendo a razão do fervor

Do que é sentir a Paixão
E o esforço de quem o faz
Aconselhando com boa intenção
no desejo de uma intensa paz

para ambos no mundo
um sonho a dois viver
como quem, desde o fundo

no paraíso quer ser
ave liberta de tudo
presa no profundo escurecer


11.1.11

PSEUDO SONETOS I, II e III em 11-1-11

II

A minha Vida  é um nada
Em que a transformei
É uma Espada Aguçada
Que sobre mim pendurei

Infinito é esse Todo
No qual eu me perdi
Caindo de bruços no lodo
Em que nunca me revi

A inquietude mata-me
Esta falta de senso também
E a espada com seu gume

Afiado, a levarme ao Além
Esfria a alma já sem lume
Na Paz que dou a Alguém

11.1.11

PSEUDO SONETOS I, II e III em 11-1-11

I


Vivo a angústia do Presente
Um amor que desejo intenso,
Sem dar valor a quem o sente
Quebrando um vaso de fumo denso

Um vaso de vida sem sabor
Um cristal recheado de ilusão
A certeza de Todo o teu Amor
Na verdade da minha traição

Tecendo Lágrimas de dor
Pedindo um último perdão
Para retribuir com todo o calor

Não somente à tua Paixão
Corresponder-te  com ardor
Sem cair de novo em tentação.


 
11.1.11

CRÓNICA Nº 4 'SER DEPUTADO' - JORNAL RAIO DE LUZ / SESIMBRA

CRÓNICA Nº 4  -  SER DEPUTADO                                                  
Crónica Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de ‘Maria Populina’, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade. Depois das Festas Natalícias e do Reveillon, que isto de palavras lá de fora ficam sempre bem em qualquer croniqueta... Cá Voltamos a este Curso Especial sobre Economia e Economicismo... e não só... Como Prometi hoje ia falar sobre... O que é Ser-se Deputado?
Bem, se estivéssemos em terras do Brasil, podíamos dizer como o Palhaço Tiririca  que, quando lá chegasse, iria então dizer o que é... mas, como por cá apenas temos o nosso BataToon e não me parece que ele esteja muito virado para as ‘palhaçadas’ em São Bento, aqui a Vossa Amiga Maria Populina vai hoje dedicar-se à Poesia, essa tão digna Arte para melhor vos explicar:
“Ser Deputado é ser mais alto, (tirando o Sr. Marques Mendes), é ser maior, muito maior (principalmente no ordenado)
Do que os outros homens (e Mulheres)! Sacar Tudo como quem dá de mão beijada!
É fingir ser mendigo mas ser bem Rico e fingir dar como quem o seja (ou quem se acha ser)
Rei do Reino de Aquém e de Além (Portugal e Algarves, Ilhas incluídas... ) Ai que Dor!
É ter de mil desejos (que são cumpridos à Vontade de cada um) é ter o esplendor
E não saber o que fazer ou sequer o que se deseja! (nem mesmo o que tanto se prometeu)
É ter cá (lá) dentro  de cada um, um astro que flameja, (no desejo de mais, mais e mais ainda....)
É fazer de conta que tem garras e asas de condor! (sem sequer passar de uma Ave de Rapina...)
É fazer o Povo  ter fome, é ter sede e ganância de chegar ao Infinito do Poder!
Por elmo, para encapotar  as verdades das manhãs de oiro e de cetim... (ou de nada e coisa nenhuma),
É condensar o mundo num só grito! (O Nosso grito de Dor, Nós o Povo que sofre às suas mãos...)
E é votar em ti, assim, perdidamente... porque não se tem alternativa...
É  dizeres ser a nossa alma, e sangue, e vida em nós, mas sem passar de Vergonhas e Misérias
E o querermos dizer (protestando) cantando(?), chorando, gritando para toda a gente saber! “
E pronto! Assim, com ajuda da Florbela Espanca que deu o mote, talvez seja mais fácil perceber-se o tema a que me propus... Ai, Credo, Só agora reparei nas horas... tenho mesmo de ir que o meu Manel já está a reclamar por causa do meu atraso para fazer a janta...
Ficam os beijos e os abraços do costume e até à próxima Crónica sobre O Sr. Presidente.
Desta vossa sempre às ordens,     ‘Maria Populina’                                        (By Nuno Teodósio)