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CRÓNICA Nº 4 'SER DEPUTADO' - JORNAL RAIO DE LUZ / SESIMBRA

CRÓNICA Nº 4  -  SER DEPUTADO                                                  
Crónica Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de ‘Maria Populina’, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade. Depois das Festas Natalícias e do Reveillon, que isto de palavras lá de fora ficam sempre bem em qualquer croniqueta... Cá Voltamos a este Curso Especial sobre Economia e Economicismo... e não só... Como Prometi hoje ia falar sobre... O que é Ser-se Deputado?
Bem, se estivéssemos em terras do Brasil, podíamos dizer como o Palhaço Tiririca  que, quando lá chegasse, iria então dizer o que é... mas, como por cá apenas temos o nosso BataToon e não me parece que ele esteja muito virado para as ‘palhaçadas’ em São Bento, aqui a Vossa Amiga Maria Populina vai hoje dedicar-se à Poesia, essa tão digna Arte para melhor vos explicar:
“Ser Deputado é ser mais alto, (tirando o Sr. Marques Mendes), é ser maior, muito maior (principalmente no ordenado)
Do que os outros homens (e Mulheres)! Sacar Tudo como quem dá de mão beijada!
É fingir ser mendigo mas ser bem Rico e fingir dar como quem o seja (ou quem se acha ser)
Rei do Reino de Aquém e de Além (Portugal e Algarves, Ilhas incluídas... ) Ai que Dor!
É ter de mil desejos (que são cumpridos à Vontade de cada um) é ter o esplendor
E não saber o que fazer ou sequer o que se deseja! (nem mesmo o que tanto se prometeu)
É ter cá (lá) dentro  de cada um, um astro que flameja, (no desejo de mais, mais e mais ainda....)
É fazer de conta que tem garras e asas de condor! (sem sequer passar de uma Ave de Rapina...)
É fazer o Povo  ter fome, é ter sede e ganância de chegar ao Infinito do Poder!
Por elmo, para encapotar  as verdades das manhãs de oiro e de cetim... (ou de nada e coisa nenhuma),
É condensar o mundo num só grito! (O Nosso grito de Dor, Nós o Povo que sofre às suas mãos...)
E é votar em ti, assim, perdidamente... porque não se tem alternativa...
É  dizeres ser a nossa alma, e sangue, e vida em nós, mas sem passar de Vergonhas e Misérias
E o querermos dizer (protestando) cantando(?), chorando, gritando para toda a gente saber! “
E pronto! Assim, com ajuda da Florbela Espanca que deu o mote, talvez seja mais fácil perceber-se o tema a que me propus... Ai, Credo, Só agora reparei nas horas... tenho mesmo de ir que o meu Manel já está a reclamar por causa do meu atraso para fazer a janta...
Ficam os beijos e os abraços do costume e até à próxima Crónica sobre O Sr. Presidente.
Desta vossa sempre às ordens,     ‘Maria Populina’                                        (By Nuno Teodósio)

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