Sesimbra

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CRÓNICA Nº 9 OS IMPOSTOS QUE NOS SÃO IMPOSTOS

CRÓNICA Nº 9  -  OS IMPOSTOS                                                          
Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise continua na mesma e vamos lá ver até quando… p’lo andar da carruagem…nem para as calendas gregas….mas enfim…é o que nos é imposto e cá o povo…aguenta-se!
A propósito de imposto é sobre isso mesmo que hoje vou versejar…em prosa!  Como está bem de se ver, os Impostos são uma coisa que nos é Imposta e à qual não podemos fugir… (alguns!) que há outros que fogem e fogem e voltam a fugir e não lhes impõem nada a não ser umas penas suspensas e que penas, ou outra coisa do género que eles depois ficam todos inchados e até parecem uns passarocos que a vossa Populina tem cá em casa e que fazem cá uma chilreada… mas dos outros nem se ouve falar e até parecem aves raras…. Mas acreditem que não são mesmo nada raras…tantas são!
Vamos lá então a explicar os Impostos, ora todos eles têm uma coisa comum… começam por um I, ora vejam lá se seguem aqui o meu pensamento: temos o IVA, o IRS, o IRC, o IMT, o IS (estes são aqueles mais pequenotes que andam pelos partidos como aias das princesas (os IS MAN) ou que dizem sim a tudo o que os seus manda-chuva mandam fazer…senão lá têm o lugarzito à disposição de outro IS (sim que há sempre um à espreita que outro meta a pata na poça…e com o que tem chovido por aí….ui, ui)
Eu cá estarei para vos contar mais tarde. mas, prosseguindo, ainda temos outros I’s: o IMI, o IA, o ISV, o IUC, etc… portanto, como podem ver são I’s que nunca mais acabam… e quem os paga?… ora está-se mesmo a ver que somos sempre os mesmos, pois então… e que nos resta destes I’s para andarmos de carinha laroca e animada….? Ficarmos com o que sobra dos I’s todos: as Iscas! E vejam lá se desenjoam.
Esta das Iscas foi ideia do meu Manel que ontem pediu cá a janota para lhe por umas iscas em ‘vinha d’alho’ pois já andava com saudades… e eu lá lhe vou fazer a vontadita.
Saudades temos nós todos dos que não nos Impunham tanta coisa, não havia cá tanto Imposto e muito menos tantos Impostores, sim que quem nos obriga ou Impõe estes Impostos só pode ser da autoria de um Impostor. Ora vejam lá o raciocínio:
IRS – Impostores que Roubam os Singulares;  IRC – Impostores que Roubam os Colectivos;  IA – Impostores do Automóvel… Imaginem que se agora ficarem a dever algo ao Fisco…se vos apanharem a conduzir, Roubam-vos logo o Carrinho para Penhora e que se Lixe cada um de nós… vamos a pé nem que seja de Bragança a Vila Real de Santo António…porque somos pobrezitos para ter uma casinha da ‘Gaivota’ em Albufeira…. Um ninho de pardal e já é um Figo… do Algarve, não é?
Bem meus leitores lá vou fritar a batatinha para as Iscas e vamos lá a ver qual o próximo Imposto que os Impostores nos vão Impor|
Vá, meus queridos Amigos, até à minha próxima Crónica que, como já scalculam, é sobre as MAIS-VALIAS.
Aqueles Beijos e Abraços para todos, desta vossa sempre Amiga e sempre à vossa serventia.
‘Maria Populina’                                                                                                           (By Nuno Teodósio)

A Prometida Crónica sobre o FMI

CRÓNICA Nº 8  -  O F.M.I.                                                          

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise está de mal a pior, ou péssimo, mesmo.
O que é o FMI de que tanto se fala de há uns tempos para cá? Ora, eles dizem que é uma coisa…Fundo Monetário Internacional! Mas não é! E a vossa Maria Populina sabe bem disto que andei a ver os Ficheiros Secretos… noites e noites a fio a tentar descobrir…. E descobri sabem o quê? Que afinal, FMI é apenas um Fundo de Maneio Imperceptível…. Quem diria… com tal alarido em todos os jornais, telejornais, discursos políticos, etc…
Pois é isso mesmo, nada mais que um Fundo de Maneio Imperceptível… e que quer isto dizer? É tão simples de explicar queridas e queridos leitores… Uns senhores lá de fora, do chamado estrangeiro, que têm umas poupançazecas arrecadadas e estão dispostos a ‘ajudar ‘ aqueles que precisam… e como? De forma tão simples quanto subtil… emprestam uns milhõezitos de euros e obrigam a cotar e a poupar em tudo, aumentando o que podem e não podem, o que querem e não querem… e nós, de forma imperceptível poupamos porque não temos como gastar, economizamos, no bolso deles pois os nossos bolsos continuam vazios e, no fim, sim quando estivermos mesmo no fim, pagamos-lhes o que nos emprestaram e com juros… e lá se vai tudo por água abaixo pois o Fundo de maneio deixou-nos sem Fundo e sem maneio e a dita ‘ajuda’ foi mesmo imperceptível… ou pior, deu foi para perceber que não foi ajuda nenhuma para nós… eles é que levaram cá uma daquelas ajudas pois encheram-se com o nosso dinheiro, o que não nos deixaram ter, o que nos cortaram e ainda mais os juros como se fossem usurários… bem, quem diria se não o são mesmo!
Desta forma simples se percebe o jogo do rato e do gato entre políticos e economistas… uns com medo que o FMI entre em Portugal, outros achando muito bem que cá se instalem (ora pois, têm os seus bens bem guardadinhos nas off-shores e nos países livres de impostos) e por isso não os afecta, pelo contrário…ficam muito bem sentadinhos a ver os outros todos cada vez com menos e no fim serão eles os heróis da nação… e lá voltam os Champalimauds, os Espírito Santo, os Jerónimos Martins e outros que serão um novo F.M.I. – Força do Monopólio Independente… Vêm para tomar conta de todo o Portugal deixando à míngua quem já à míngua está fortalecendo os seus mananciais de capital e riqueza…
Ora muito bem, assim mesmo é que é! E já agora quer se mexam muito, pouco ou nada… nós somos sempre os mexilhões… e quando a maré sobe…já sabem o que nos acontece.
Hoje o meu manel foi ali ao café beber uma bejeca com um pires de tremoço e deu-me tempo para esta croniqueta… agora vou porás delicias do mar no arroz que até lhe vai saber a santola!
Vá, meus queridos Amigos, pr’á próxima, já sabem, venho cá falar-vos dos IMPOSTOS.
Aqueles Beijos e Abraços para todos, desta vossa sempre Amiga e sempre à vossa serventia.
‘Maria Populina’                                                                                                           (By Nuno Teodósio)

CRÓNICA Nº 7 da 'Mª POPULINA' - OS BANCOS

  OS BANCOS                                                            

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa para além de cada vez mais Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade.
Como prometido, e a Vossa cada vez mais querida Maria Populina não falha nunca, cá estou para vos explicar bem explicadinho o que são os bancos. Em primeiro lugar há que esclarecer os tipos de bancos que existem, pois é, temos três tipos de bancos, dois deles com o mesmo fim: o banco de jardim e o banco de casa… e esses, todos nós conhecemos e muito bem. Depois há o outro Banco. Voltando atrás na história, os primeiros bancos apareceram por parte de famílias muito famosas e muito, muito, muito ricas mesmo, os Burnay, os Sotto Mayor, os Totta, os Espírito Santo, os Santander, e os Barclays, para não perder o resto do espaço que me sobra para vos dar a relembrar todos os nomes dos ricalhaços que não sabendo o que fazer às suas fortunas… criavam um banco. Agora já é diferente, os que não têm onde cair de mortos e pobres de todo, criam bancos para fazerem fortunas… não sabiam? Mas é a verdadinha… pura, nua e crua.
Antigamente os bancos serviam para lá guardarmos as nossas parcas poupanças que, com o tempo, lá iam engordando mais ou menos mas sempre rendiam qualquer coisa…. E se precisávamos lá se pedia um créditozito que até não custaria assim tanto a pagar… e assim, ganhavam os bancos e ganhávamos nós, pois lá íamos cuidando das nossas vidinhas com maior ou menor sacrifício… Agora vejam bem o que acontece e todos nós somos as vítimas do novo sistema dos bancos.
Primeiro, para se ter um pequeno benefício, temos de ter a conta ordenado, pagar pelo banco a luz a água, o gás, a escola dos fedelhos, a conta do supermercado, o cartão de roubo, desculpem, de crédito, para não falar do crédito da casa, do carro, das cinco ultimas férias as Caraíbas e ao Brasil, enfim… e do ordenado, agora com redução de dez por cento, aumento dos ‘spreads’ que é assim um imposto sobre a taxa ou imposto que já temos… lá desaparece o ordenado todinho e ainda são nossos amigos que nos disponibilizam umas centenas de euros da nossa contita para ficar a negativo e poderem cobrar uns jurozitos a mais, para além das comissões… ai isto tudo faz-me cá uma comichão no neurónio da confusão…
Sabem que mais, o melhor ainda é fazermos como no tempo das nossas avós que torciam o nariz à novidade dos bancos, como quem diz: quando nos prometem uma grande esmola, nós os pobres desconfiamos. E como não temos a distinta lata de criar um Banco para ganharmos fortuna… o melhor mesmo é comprarmos um colchão de palha e começar a pôr lá as notitas de 5, 10 e 20 euros que as outras a seguir nem nos tocam nas mãos…
E pronto, lá tá o meu Manel a refilar porque quer a janta a tempo e horas na mesa pois vai dar o Festival da Canção… Como se alguém já ligasse a isso… é como as misses…. foi chão que já deu uvas….como os bancos…. Eu cá para mim, prefiro os globos de ouro ou as galas… se não virmos no dia…repetem sempre uma dúzia de vezes… Lá tenho de ir minhas Amigas e meus Amigos, pr’á próxima, já sabem, venho cá falar-vos do FMI.
Aqueles Beijos e Abraços para todos, desta vossa amiga sempre à vossa serventia.
‘Maria Populina’                                                              
                                             (By Nuno Teodósio)