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A Prometida Crónica sobre o FMI

CRÓNICA Nº 8  -  O F.M.I.                                                          

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa e, acima de tudo, Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade pois a Crise está de mal a pior, ou péssimo, mesmo.
O que é o FMI de que tanto se fala de há uns tempos para cá? Ora, eles dizem que é uma coisa…Fundo Monetário Internacional! Mas não é! E a vossa Maria Populina sabe bem disto que andei a ver os Ficheiros Secretos… noites e noites a fio a tentar descobrir…. E descobri sabem o quê? Que afinal, FMI é apenas um Fundo de Maneio Imperceptível…. Quem diria… com tal alarido em todos os jornais, telejornais, discursos políticos, etc…
Pois é isso mesmo, nada mais que um Fundo de Maneio Imperceptível… e que quer isto dizer? É tão simples de explicar queridas e queridos leitores… Uns senhores lá de fora, do chamado estrangeiro, que têm umas poupançazecas arrecadadas e estão dispostos a ‘ajudar ‘ aqueles que precisam… e como? De forma tão simples quanto subtil… emprestam uns milhõezitos de euros e obrigam a cotar e a poupar em tudo, aumentando o que podem e não podem, o que querem e não querem… e nós, de forma imperceptível poupamos porque não temos como gastar, economizamos, no bolso deles pois os nossos bolsos continuam vazios e, no fim, sim quando estivermos mesmo no fim, pagamos-lhes o que nos emprestaram e com juros… e lá se vai tudo por água abaixo pois o Fundo de maneio deixou-nos sem Fundo e sem maneio e a dita ‘ajuda’ foi mesmo imperceptível… ou pior, deu foi para perceber que não foi ajuda nenhuma para nós… eles é que levaram cá uma daquelas ajudas pois encheram-se com o nosso dinheiro, o que não nos deixaram ter, o que nos cortaram e ainda mais os juros como se fossem usurários… bem, quem diria se não o são mesmo!
Desta forma simples se percebe o jogo do rato e do gato entre políticos e economistas… uns com medo que o FMI entre em Portugal, outros achando muito bem que cá se instalem (ora pois, têm os seus bens bem guardadinhos nas off-shores e nos países livres de impostos) e por isso não os afecta, pelo contrário…ficam muito bem sentadinhos a ver os outros todos cada vez com menos e no fim serão eles os heróis da nação… e lá voltam os Champalimauds, os Espírito Santo, os Jerónimos Martins e outros que serão um novo F.M.I. – Força do Monopólio Independente… Vêm para tomar conta de todo o Portugal deixando à míngua quem já à míngua está fortalecendo os seus mananciais de capital e riqueza…
Ora muito bem, assim mesmo é que é! E já agora quer se mexam muito, pouco ou nada… nós somos sempre os mexilhões… e quando a maré sobe…já sabem o que nos acontece.
Hoje o meu manel foi ali ao café beber uma bejeca com um pires de tremoço e deu-me tempo para esta croniqueta… agora vou porás delicias do mar no arroz que até lhe vai saber a santola!
Vá, meus queridos Amigos, pr’á próxima, já sabem, venho cá falar-vos dos IMPOSTOS.
Aqueles Beijos e Abraços para todos, desta vossa sempre Amiga e sempre à vossa serventia.
‘Maria Populina’                                                                                                           (By Nuno Teodósio)

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