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CRÓNICA Nº 7 da 'Mª POPULINA' - OS BANCOS

  OS BANCOS                                                            

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e agora, Doutora em Qualquer-Coisa para além de cada vez mais Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade.
Como prometido, e a Vossa cada vez mais querida Maria Populina não falha nunca, cá estou para vos explicar bem explicadinho o que são os bancos. Em primeiro lugar há que esclarecer os tipos de bancos que existem, pois é, temos três tipos de bancos, dois deles com o mesmo fim: o banco de jardim e o banco de casa… e esses, todos nós conhecemos e muito bem. Depois há o outro Banco. Voltando atrás na história, os primeiros bancos apareceram por parte de famílias muito famosas e muito, muito, muito ricas mesmo, os Burnay, os Sotto Mayor, os Totta, os Espírito Santo, os Santander, e os Barclays, para não perder o resto do espaço que me sobra para vos dar a relembrar todos os nomes dos ricalhaços que não sabendo o que fazer às suas fortunas… criavam um banco. Agora já é diferente, os que não têm onde cair de mortos e pobres de todo, criam bancos para fazerem fortunas… não sabiam? Mas é a verdadinha… pura, nua e crua.
Antigamente os bancos serviam para lá guardarmos as nossas parcas poupanças que, com o tempo, lá iam engordando mais ou menos mas sempre rendiam qualquer coisa…. E se precisávamos lá se pedia um créditozito que até não custaria assim tanto a pagar… e assim, ganhavam os bancos e ganhávamos nós, pois lá íamos cuidando das nossas vidinhas com maior ou menor sacrifício… Agora vejam bem o que acontece e todos nós somos as vítimas do novo sistema dos bancos.
Primeiro, para se ter um pequeno benefício, temos de ter a conta ordenado, pagar pelo banco a luz a água, o gás, a escola dos fedelhos, a conta do supermercado, o cartão de roubo, desculpem, de crédito, para não falar do crédito da casa, do carro, das cinco ultimas férias as Caraíbas e ao Brasil, enfim… e do ordenado, agora com redução de dez por cento, aumento dos ‘spreads’ que é assim um imposto sobre a taxa ou imposto que já temos… lá desaparece o ordenado todinho e ainda são nossos amigos que nos disponibilizam umas centenas de euros da nossa contita para ficar a negativo e poderem cobrar uns jurozitos a mais, para além das comissões… ai isto tudo faz-me cá uma comichão no neurónio da confusão…
Sabem que mais, o melhor ainda é fazermos como no tempo das nossas avós que torciam o nariz à novidade dos bancos, como quem diz: quando nos prometem uma grande esmola, nós os pobres desconfiamos. E como não temos a distinta lata de criar um Banco para ganharmos fortuna… o melhor mesmo é comprarmos um colchão de palha e começar a pôr lá as notitas de 5, 10 e 20 euros que as outras a seguir nem nos tocam nas mãos…
E pronto, lá tá o meu Manel a refilar porque quer a janta a tempo e horas na mesa pois vai dar o Festival da Canção… Como se alguém já ligasse a isso… é como as misses…. foi chão que já deu uvas….como os bancos…. Eu cá para mim, prefiro os globos de ouro ou as galas… se não virmos no dia…repetem sempre uma dúzia de vezes… Lá tenho de ir minhas Amigas e meus Amigos, pr’á próxima, já sabem, venho cá falar-vos do FMI.
Aqueles Beijos e Abraços para todos, desta vossa amiga sempre à vossa serventia.
‘Maria Populina’                                                              
                                             (By Nuno Teodósio)

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