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CRÓNICA Nº 6 DA 'Mª POPULINA' - A BOLSA

CRÓNICA Nº 6  -  A BOLSA                                                                                        
     Nuno Teodósio

Página Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de Maria Populina, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo, Doutora em Qualquer-Coisa e Especialista em Croniquetas Sociais.
Ora vivam os meus leitores e as minhas leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade. Em primeiro lugar, mereço os vossos parabéns pois acabei de concluir o meu Doutoramento em ‘Qualquer-Coisa’, o primeiro no nosso País (sim, que nestas coisas nós somos sempre os primeiros).
Passo então a explicar aos meus amigos o que é A Bolsa. Este é, de certeza, o tema mais fácil para perceberem. Bem, eu também, da forma como vos explico, percebem logo à primeira, não é? Pois é! Então cá vai a explicação da forma mais simples: A Bolsa é uma coisa que são duas ou melhor ainda, para perceberem melhor, são três... a Bolsa, Bolsa, a Bolsa, Bolsa de Valores Mobiliários e a Bolsa, Bolsa de Mercados Imobiliários... Até aqui tudo muito fácil! Ora a Bolsa, Bolsa é a nossa, aquela que usamos todos os dias, dentro da carteira, com os eurozitos, os poucos que há para o nosso dia-a-dia mas que, com os meus conselhos vão rendendo e, vá-lá, vá-lá que ainda nos vamos aguentando. Depois, temos as outras duas Bolsas, que movimentam mais uns eurozitos que nós, também diga-se de passagem que não são assim muitos mais... são só uns milhõezitos com aqueles zeros todos que nos deixam a cabeça a andar à roda e que já nem conseguimos converter nos velhitos escudos. Mas isso também não tem agora nada a ver com o assunto. O que interessa é perceber o que são as duas Bolsas que nos restam... a dos Valores que tem a ver com o Mobiliário (não, não é nada disso, não tem a ver com a cómoda, a mesa e as cadeiras lá de casa...  se bem que, para alguns, é cá cada cadeirão... ui, ui...) ou seja, com a quilo que se mexe que é móvel como por exemplo os jogadores de futebol, as acções, coisas da Banca e de outras empresas que se compram e vendem de um dia para o outro num sobe e desce que ora está no verde, ora está no vermelho ou ora está na ‘linha de água’ que é como quem diz, em águas mornas ou melhor ainda, no não aquece nem arrefece. Entendidos até agora? Ah, claro que sim, eu já sabia... A seguir vem a Bolsa dos Mercados e aqui convém não fazer confusão... já sabia que estavam a pensar que tinha a ver com o que sacamos da nossa bolsa quando vamos ao mercado e queremos três quilos de maçãs e só trazemos um e meio, e mal pesado, ou queremos duas dúzias de carapaus e só trazemos uns seis ou sete porque a bolsa esvaziou-se num instante... mas não, essa é a primeira de que vos falei, a Bolsa, Bolsa. Esta, a dos Mercados é a dos Imobiliários... das coisas que não podem mudar de lugar, que não se mexem... quer dizer, a não ser quando alguém se lembra de ‘gamar’ a alguém aquilo que não se mexe... um prédiozito, por exemplo. Mas adiante, essa bolsa é aquela dos Imóveis, das casitas, dos apartamentos, etc... das coisas que também andam para cima e para baixo como os elevadores e que tem a ver com a conjuntura do Mercado.... ora está bom para comprar predios, vivendas e outras coisas e tais, mas não há ‘money’ (hoje é à inglesa), ora está bom para vender porque nos fartamos de ganhar umas pipas de euros que até parece uma Herança do Rockfeller... quer dizer, quem tem alguma coisa para vender… pois, cá para a gente, o pouco ou nada que ainda temos já está Hipotecado... Tal como o nosso País... Ai este meu Manel que está sempre apressado por causa do jantar... hoje é porque dá bola na TV e, segundo a bolsa dos valores mobiliários houve uns jogadores quaisquer que foram vendidos por umas ninharias de duzentos ou trezentos milhões de euros...(ora o que é isso para nós?) e o meu Manel quer ver se ele vale mesmo esse dinheirão! Pr’á próxima venho cá falar-vos dos Bancos.
Bem, muito à pressa, só dá para vos deixar os Beijos e Abraços desta vossa amiga sempre ao dispôr.
‘Maria Populina’                                    (By Nuno Teodósio)

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