Sesimbra

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CRÓNICA Nº 2 DE 'MARIA POPULINA' - JORNAL RAIO DE LUZ - SESIMBRA

Crónica Cor-de-Rosa a Preto e Branco – uma crónica de ‘Maria Populina’, Licenciada em Economia Doméstica, Mestra em Economicismo e Especialista em Croniquetas Sociais.
‘ Ora vivam meus leitores e leitoras, bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante a hora a que me estão a ler, de preferência de manhã ou à tarde para não gastarem muito na electricidade.
Cá estou, a sempre vossa Maria Populina hoje para falar e explicar-vos o que é o Défice... Défice, como se sabe é falta de... assim como por exemplo, quando vão sair à noite e se deitam muito tarde, no dia seguinte... têm de se levantar bem cedinho como de costume, andam o dia todo a abrir a boca com sono... isso é défice de sono... ou falta de dormir.
Se pensarmos no governo  cá da casa, como se calhar na vossa, há muitos défices.... isto para nem falar na Política em que há tantos défices e de tanta coisa... cala-te boca! Mas voltando ao governo, da casa, se somos 4 e só temos 3 bifes a isso chama-se défice...pois falta um bife e lá ficam todos com vontade de comer mais...mas não há...pois estamos com défice de carne e os 3 bifes tiveram de dar para os 4... e uma barrigada de fome.
E mais... esta vossa amiga tem a certeza que há casas em que uma bifanita pequena lá tem de servir e alimentar uns 5 ou seis... com paozinho para aconchegar a barriguinha... é o défice alimentar. Portanto, já todos estão a ver como é fácil perceber o que é o défice.
Até o meu Manel se queixa do défice quando ele quer brincadeira e digo-lhe que não pode ser nada pois estou com dor de cabeça... e lá fica ele azedo e cá com um défice... que não há quem o ature...
Cá, pelo nosso País, todo todos se queixam, então a seguir ao Orçamento,... que é défice de tudo e para tudo o governo, porque reduz nalguns gastos e os seus ministros ficam mais pobrezitos e com défice pois a massa não estica, a oposição porque não sabe se há-de aprovar ou não aprovar, está com défice de decisão, aos secretários de estado cortam-lhes nas verbas e depois dizem que têm défice de espaço de manobra para poderem endireitar o país...
Os senhores presidentes das Câmaras também se queixam do mesmo e não há verbas para tapar os buracos das estradas e diz-se então que estamos com défice de alcatrão... se não há verba para isto ou para aquilo, pronto...entra-se em défice...
Nós ,o povito levamos com o défice de todos, andamos a pão e água, à mingua e tristes com défice de alegria... a Vossa amiga Maria Populina já está a ficar com défice de verborreia, sim que também sei usar palavras caras... das quais não se pode abusar...para não entrarmos em défice e ficar sem mais para vos escrever.
Ficam os beijos e abraços do costume e até à próxima Crónica sobre a Balança Económica.
Desta vossa sempre às ordens,     ‘Maria Populina’

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